Ela abandona o filho na casa do namorado: ele decide criá-lo mesmo não sendo o pai

por Roberta Freitas

10 Julho 2023

Ela abandona o filho na casa do namorado: ele decide criá-lo mesmo não sendo o pai
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Em um mundo feito de laços preciosos, a imagem de uma mãe que parte sem volta, abandonando um coração inocente nos braços de outros, ressoa como um enigma de dor e incerteza. A maternidade, símbolo do amor incondicional, se transforma em uma sombra fugaz.

Mas, neste amargo enigma, há também a força resiliente do ser humano e o amor gratuito de completos estranhos dispostos a oferecer abrigo e proteção: foi o que aconteceu a Davyd Cesário Silva quando tinha apenas poucos meses. Aqui está a história dele.

via Metropoles

Bom a todos. Segue link abaixo do Razões para Acreditar/Vooa https://voaa.me/menino-deficiencia-abandonadohttps://voaa.me/menino-deficiencia-abandonado

Pubblicato da Moises Costa su Domenica 26 marzo 2023

Moisés Costa, 52 anos, descreveu a relação com Davyd, 25, dizendo: "ele é meu filho de coração. Somos irmãos no documento, mas ele é meu filho e meu melhor amigo. Faço de tudo para cuidar dele". O jovem Davyd sofre de paralisia cerebral, epilepsia, atrofia permanente dos membros e comprometimento cognitivo.

Foi abandonado pela mãe biológica nos primeiros meses de vida em Goiânia. Davyd foi deixado pela mãe com Moisés, que era seu ex-namorado na época, logo após seu nascimento. A mulher alegou que Moisés era o pai da criança, mas um teste de DNA descartou isso. O jovem não anda, não fala e tem um entendimento igual ao de uma criança.

Moisés revelou que soube da gravidez da mãe de Davyd quando ela já tinha cinco meses. Uma intuição o fez perceber que não poderia ser o pai da criança. "Ficamos juntos, mas ela morava em uma cidade do interior. Ela me ligou dizendo que estava grávida de cinco meses e depois desapareceu. Quando Davyd tinha cerca de dois meses, ela voltou para casa dizendo que tinha que fazer as compras e que o deixaria lá. Minha mãe insistiu em não deixá-lo, mas ela nunca mais voltou", disse ele.

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Moisés disse que o menino passou mal pouco depois e foi levado ao hospital. "Por causa de seus frequentes ataques e desmaios, o menino precisava de atendimento médico, mas o registro civil era necessário para receber tratamento. Minha mãe e meu padrasto registraram Davyd para salvar sua vida", explicou ele.

A família desconhecia o estado de saúde da criança. "Depois que ele adoeceu, os médicos pediram exames e descobriram uma lesão cerebral grave", continuou ele. Apesar de serem registrados como irmãos, Moisés considera e trata Davyd como seu próprio filho.

O pai adotivo disse que a mãe biológica visitou muito pouco o filho ao longo do tempo, nunca ofereceu ajuda e não demonstrou interesse por ele. Moisés explicou que Davyd recebe atendimento multidisciplinar no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER).

Com a ajuda da mãe de Moisés, Maria José, 72 anos, a família sempre ofereceu tudo o que podia ao menino, mas hoje espera encontrar algum parente biológico que possa ajudá-los em caso de dificuldade: "quero ficar tranquilo sabendo que se minha mãe e eu não estivermos presentes, Davyd não estará sozinho no mundo. Não quero que ninguém o tire de mim; continuaremos cuidando dele, mas quero ter certeza de que, em nossa ausência, alguém cuidará dele".

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