O cachorro ataca a filha de 3 anos e a fere: a mãe culpa a menina
Muitas famílias optam por ter um animal de estimação, principalmente um cachorro ou gato que fará companhia a adultos e crianças e proporcionará momentos de pura descontração. Ao optar por essa escolha, porém, é preciso ter certeza do que se está fazendo e saber que tal amigo é um compromisso real que não pode ser tratado superficialmente. Um ser tão pequeno precisa ser cuidado e educado e é preciso ensiná-lo a conviver com os humanos.
Se isso não acontecer, podem ocorrer episódios desagradáveis para os quais seria aconselhável considerar se continuar sendo tutor do animal ou não. Foi o que aconteceu na história que vamos contar e que deixou as pessoas completamente sem palavras.
via El popular
A história aconteceu em Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos, onde uma mulher contou o que aconteceu em casa. Klara Tsetkin é mãe de uma menina de 3 anos, Milana, que foi gravemente ferida por seu cachorro em um determinado dia de sua vida. Isso mesmo: o cocker spaniel chamado Bart, que sempre cuidou como um filho, se voltou contra a filha, mandando ela para o pronto-socorro.
Um momento muito difícil do qual felizmente a menina foi salva, além dos ferimentos sofridos abaixo de um olho. Arranhões que infelizmente também lhe custaram alguns pontos e, inútil será dizer, um grande susto. Apesar de tudo, sua mãe decidiu não entregar o cachorro, pelo contrário, alegou que sua ação era “legítima defesa” contra a garotinha que o incomodava.
Então a mulher saiu em defesa do amigo de quatro patas e não da filha. Bart aparentemente não estava bem no dia do ataque e só queria ficar sozinho. Porém, a menina não entendeu essa necessidade e tentou interagir com ele, mesmo quando o animal estava escondido embaixo de uma cama. Foi então que ele agarrou e mordeu a menina. "Foi um ato de defesa dele - disse Klara - Milana não tinha entendido que tinha que deixá-lo sozinho, ela o procurou, tocou nele e depois sentou em cima dele, por isso Bart reagiu".
Pixabay - Not the actual photo
Algum tempo depois do episódio, a pequena que estava em casa se recuperou, mas os sinais do ocorrido permaneceram em seu rosto. No entanto, sua mãe decidiu que o cocker ficaria com eles e nunca, jamais pensaria em dar ele para outra pessoa. Uma decisão que a fez discutir com o marido e pela qual os dois também se divorciaram. No entanto, a mulher parece estar mais convencida do que nunca de sua escolha e afirma que Bart fica na família e pronto.
Assim que se tornou de conhecimento público o relato de Klara em suas redes sociais, surgiu um grande debate sobre sua decisão. Muitos usuários disseram que ficaram surpresos por terem decidido continuar a manter o cachorro em casa, embora ele tenha se mostrado perigoso. Alguns a chamaram de mãe ruim e argumentaram que um tribunal deveria ter tirado a criança dela. Outros, ao contrário, a defenderam, chamando ela de "mãe" muito boa para seu cachorro.
Até que ponto, porém, um amigo de quatro patas pode se tornar fundamental em uma família? Sabemos quanto amor os animais são capazes de dar e o quanto são maravilhosos, mas se eles se tornam prejudiciais aos humanos, principalmente às crianças, é correto persistir em mantê-los em casa? No lugar delea, você teria agido da mesma forma ou optado pelo afastamento do cachorro?
