Menina nasce com 100 tumores e tem poucas chances de sobreviver: após 18 meses eles desaparecem e ela se salva

por Roberta Freitas

31 Agosto 2022

Menina nasce com 100 tumores e tem poucas chances de sobreviver: após 18 meses eles desaparecem e ela se salva
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Ter um filho é uma emoção indescritível. Aqueles que o desejam fortemente e decidem seguir essa estrada, não querem nada mais do que viver uma realidade serena e feliz ao lado de seu filho, que ele seja saudável e que cresça forte e calmo. Em muitos casos é assim, mas também há famílias que têm de enfrentar caminhos tortuosos antes de conseguirem chegar ao equilíbrio.

Um jovem casal sabe o que isso significa. Quando nasceu a segunda filha Rachael, se depararam com uma terrível realidade: o corpinho da menina estava cheio de tumores e os médicos não lhe deram muitas esperanças. Vamos contar a sua história.

via Mirror

Kourtlyn Lott/Flickr - Not the actual photo

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Katie e Simon Young moram em Bedford e são pais de dois lindos filhos: Henry e Rachael. Essa última experimentou uma má aventura já quando tinha acabado de vir ao mundo. De fato, algumas semanas após o nascimento, ela teve que iniciar a quimioterapia em um hospital de Cambridge porque nasceu com uma miofibratose infantil grave, uma condição rara que fazia com que seu corpo minúsculo fosse afetado por 100 tumores. Todos os órgãos foram tocados pela doença e, mesmo que todos fossem benignos, era preciso tentar o impossível para dar uma esperança à pequena Rachael. Então, sem pensar muito, mamãe e papai decidiram embarcar em um longo caminho de tratamento.

"Minha gravidez foi tranquila - disse a mãe - nunca tive problemas e nada sugeria que algo estivesse errado. Então, quando Rachael nasceu, os médicos nos disseram que seu estado não era bom e as chances de sobrevivência eram mínimas. Tudo isso porque a nossa filha tinha uma doença muito rara e os médicos que a trataram não tinham casos com que comparar ao dela e assim decidir o caminho a seguir”.

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Rawpixel - Not the actual photo

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Lidar com tratamentos invasivos não foi fácil para a menina e seu corpo nem sempre reagiu bem, mas depois de 18 meses aconteceu o que a própria mãe Katie chamou de milagre. "A equipe do hospital não conseguiu encontrar uma explicação. Todos os tumores, pequenos e grandes, desapareceram e Rachael passou a viver normalmente sem ter mais problemas - explicou a mulher - Claro que a cada três meses ela tem que passar por exames para verificar se não há recaídas, mas a situação parece estar sob controle agora. Foi um verdadeiro milagre”.

A pequena Rachael lutou o melhor que pode para vencer, mostrou sua grande força de vontade desde muito jovem e esperamos que essa tenacidade a acompanhe sempre. Só temos que desejar a ela uma boa vida.

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