Casal com síndrome de Down diz que quer ter filhos, mas a mãe dela discorda: "sem filhos, eles podem ter um cachorro"
Ter um bebê é uma das coisas mais bonitas que podem acontecer na vida de um casal. Quando casam, ficam juntos e decidem constituir família, a chegada de um pequeno só pode animar ainda mais e encher de alegria os corações, não só dos novos pais, mas também do resto da família. Isso se a escolha for compartilhada, caso contrário, podem surgir mal-entendidos. Um pouco como aconteceu na história que estamos prestes a contar.
Vamos descobrir o que aconteceu.
via Daily Mail
Pixabay - Not the actual photo
Alex Fincher e Ryan John são dois jovens com síndrome de Down de 24 e 22 anos que, durante um curso de teatro, se conheceram, se tornaram amigos e aos poucos se apaixonaram. Após cerca de dois anos de relacionamento, o casal disse que pretende ter um bebê no futuro. Decisão a qual a mãe dela, Maria, se opôs. Como é que uma mãe se declara contra o nascimento de um neto? A resposta veio diretamente da mulher em uma entrevista. "Não é possível que Alex e Ryan tenham filhos, no máximo podem ter um cachorro" - disse Maria.
Uma resposta que pode deixar consternado, mas que tem um motivo muito específico derivado do fato de que os dois têm síndrome de Down, razão pela qual a mulher não considera apropriado que tenham filhos. Firmemente convencida dessa afirmação, embora não compartilhada por muitos, Maria passou a dizer que, caso algo acontecesse ao casal, a responsabilidade dos filhos recairia sobre ela e seu marido Glen, que já não são tão jovens.
Desde que se conheceram, se apaixonaram e decidiram ficar juntos, Alex e Ryan sempre foram apoiados pelos pais mas, quando Alex afirmou que a intenção de ter filhos não era tão remota assim, sua mãe se fez ouvir e demonstrou muitas dúvidas sobre isso. Obviamente, este evento suscitou inúmeras críticas da web. Muitos ficaram do lado dos dois jovens, argumentando que, como outros, têm todo o direito de dar à luz um filho e criá-lo. Afinal, são muitas as associações e estruturas que acompanham e apoiam as pessoas com deficiência e que, mesmo em casos semelhantes, podem ser um ponto de referência para enfrentar qualquer dificuldade.
A decisão de ter ou não um filho, portanto, não caberia a ninguém além de Alex e Ryan. A vida é deles, o relacionamento do casal também, e ninguém pode se meter nas suas escolhas.
O que você acha?