Mãe conta como administra a raiva da filha: "de forma firme e gentil, eu olho para ela e falo com ela"

por Roberta Freitas

28 Maio 2022

Mãe conta como administra a raiva da filha: "de forma firme e gentil, eu olho para ela e falo com ela"
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Educar seus filhos para gerenciar e interagir com suas emoções é muito complicado. Na verdade, nem sempre é possível apreender imediatamente qual é o problema, enfrentá-lo e resolvê-lo. Ou melhor, se um objetivo semelhante for alcançado, as crianças podem não ficar igualmente satisfeitas e realizadas. Como, então, permitir que elas controlem suas emoções sem correr o risco de reprimi-las?

A mãe protagonista desta história encontrou um método e falou sobre isso nas redes sociais para dar a oportunidade, a quem quisesse, de pegar uma deixa e usar com seus próprios filhos. Neste caso específico, a emoção em questão talvez seja aquela que, até mesmo nós adultos, somos menos capazes de conter: a raiva. Vamos descobrir juntos a técnica desta jovem mãe.

via Tik Tok/destini.ann

Tik Tok/destini.ann

Tik Tok/destini.ann

Ela é Ann Destini, uma mulher que trabalha como “coach de pais” e que postou um vídeo no Tik Tok em que fala sobre como se relaciona com os momentos de raiva da filha. A mulher conta que, durante a infância, seus pais "amoleceram" seus sentimentos de raiva, dizendo a ela que era uma coisa ruim e que não deveria ser sentida. Na realidade, para ela, agora que é adulta, isso não é mais o caso. A raiva é um sentimento como qualquer outro, deve ser vivido, compreendido e administrado.

"A raiva não é uma coisa ruim - diz Destini em seu vídeo - eu quero que minha filha entenda isso e lide com suas emoções. Eu olho em seus olhos e faço esta pergunta: o que sua raiva está tentando lhe dizer?"

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Tik Tok/destini.ann

Tik Tok/destini.ann

Uma pergunta simples, direta e imediata, pronunciada com um tom firme mas complacente que coloca a criança diante de um fato: as emoções devem ser reconhecidas e administradas, não reprimidas. Reprimi-las ou escondê-las não ajuda, na verdade, só piora as coisas da próxima vez. Pelo contrário, se conseguirmos identificar o que desencadeia um determinado mecanismo, tudo será mais facilmente desarmado.

"A raiva nada mais é do que um sinal: um limite foi ultrapassado ou uma necessidade não foi satisfeita - escreve Ann - sou mãe e procuro sempre estar presente e dar o meu melhor, mas pode acontecer que eu não consiga responder a todas as questões emocionais de uma criança e cometer erros. O importante - continua a mulher - é conversar e se confrontar. Só assim podemos entender o motivo da raiva, ou qualquer outro sentimento, e administrar isso".

Muitos usuários nos comentários concordaram com ela que considerava necessário dar "permissão" para seus filhos ficarem com raiva. "Negar-lhes esta possibilidade é errado" - escreve um usuário; "É triste pensar que crescemos com a crença de que a raiva era uma emoção negativa, nenhuma de nossas emoções é."

Esses e outros comentários acompanharam o alto número de visualizações obtidas pelo vídeo nas redes sociais. Muitos pais se mostraram dispostos a implementar o mesmo sistema e conversar com seus filhos.

Tik Tok/destini.ann

Tik Tok/destini.ann

Afinal, se pensarmos bem, conversar, confrontar e discutir construtivamente é o melhor que podemos fazer.

Os pequeninos, ainda em fase de crescimento e maleabilidade, podem ser bem educados ao confronto tanto nas coisas materiais e cotidianas, quanto nas emoções. Já os adultos têm uma nova chance de encontrar a melhor forma de se relacionar com o que estão sentindo.

Que tal? Qual é a sua relação com a raiva?

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