Mãe reflete sobre trabalhar e ter filhos: "se é a mulher que faz é normal, se o homem faz, enfatiza seu esforço"
Chloe Sexton é uma mãe com ideias claras e por isso tenta fazer com que toda a web participe de suas reflexões. A pergunta que Chloe quis fazer é simples: por que se vemos uma mulher fazendo compras com um bebê nos braços, não temos reação, enquanto se vemos um homem nessa mesma situação o chamamos de "herói"? Herói é uma palavra forte, com certeza, mas o que Chloe quer trazer à tona é que um homem empenhado em qualquer atividade doméstica ou de trabalho, segurando uma criança, chama nossa atenção como se estivesse fazendo algo que não é de sua responsabilidade e enfatizamos o seu esforço. Chloe, com seus vídeos no TikTok, está empenhada em desmascarar esse preconceito que provavelmente "incorporamos" sem nem perceber.
Chloe tem uma padaria em Memphis, Tennessee (EUA), onde atende clientes e fornecedores. Ela mora com o marido e dois filhos e, como você pode imaginar, ambos estão ocupados. Apesar dos muitos deveres, no entanto, Chloe consegue manter uma grande presença nas redes sociais, principalmente no TikTok, onde tem mais de um milhão de seguidores. Em um de seus vídeos, a mulher contou um episódio em particular que a surpreendeu; um dia, ela postou um vídeo do marido indo ajudá-la na padaria em seu dia de folga. Muitos usuários ficaram surpresos e destacaram o sacrifício do homem que, enquanto fazia as tarefas, estava com o seu bebê nos braços.
Por que Chloe ficou surpresa? Bem, simplesmente nenhum usuário jamais reagiu dessa maneira quando era ela estava na mesma situação que seu marido!
Desde a década de 1960, houve progresso no que diz respeito à liberdade das mulheres e à igualdade de oportunidades; é claro que ainda estamos longe de alcançar que esses objetivos sejam 100% respeitados, mas ao longo dos anos o papel da mulher mudou, assim como o da família. Hoje em dia, a mulher não precisa ficar em casa para cuidar dos filhos e cuidar das tarefas domésticas, mas pode optar por trabalhar e se tornar mais independente. Infelizmente, não é um discurso que se aplique a todos os países do mundo, mas é certamente o caminho que o Ocidente (e não só) quer seguir.