Empresária ganha o mesmo salário que seus funcionários: "com o lucro comprei um carro novo para eles"
Num momento histórico em que a crise econômica impera e muitos trabalhadores de todo o mundo reclamam, com razão, do valor do salário mínimo recebido no final do mês em folha de pagamento, há histórias de empresas e negócios que nos fazem suspirar de alívio, além de nos fazer acreditar novamente na justiça no trabalho, na igualdade de oportunidades e na bondade dos “patrões”. O que Madeline Pendleton, uma jovem influencer da web e proprietária de uma linha de roupas inclusivas, disse, fez muitos pensar...
Madeline Pendleton, em uma postagem publicada em seu perfil no TikTok, contou como seu negócio digital é organizado e que ganha o mesmo salário que seus funcionários: "Como seria sua vida se você e seus funcionários não ganhassem o mesmo? Eu tenho $ 600.000 por ano em folha de pagamento, 7 funcionários em tempo integral e 4 funcionários em meio período. Como chefe, ganho $ 70.200 por ano, assim como meus funcionários. Isso é o que outros chefes aqui em Los Angeles estão fazendo".
O salário mínimo na área de Los Angeles é de fato $ 14,25 por hora, se Madeline tivesse aplicado essa taxa a seus 11 funcionários e se ela tivesse mantido para ela, teria reduzido drasticamente as despesas de pessoal em $ 177.000 por ano, deixando para ela um salário de $ 420.000.
Para aqueles que a acusaram de manter todos os lucros de seu negócio para ela, Madeline respondeu na mesma moeda, explicando como ela usou aquele depósito: "Eu tenho o mesmo salário que todos os outros. Quando há lucros extras durante todo ano, nós fazemos coisas para todos. Por exemplo, depois de obter um grande lucro com uma venda recente, compramos um carro novo para todos que precisavam e pagamos o restante do empréstimo do carro para todos os outros. Também incluímos uma opção para quem não tem um carteira de motorista, dizendo a eles: 'Ei, se isso mudar no futuro e você quiser tirar sua carteira de motorista, você terá um carro'. Então, sim, fazemos assim e chegamos o mais próximo possível de zero. Não há mais lucro e distribuímos durante todo o ano".
Madeline Pendleton tem razão: a igualdade econômica deve ser combatida, antes de tudo, no local de trabalho!
