Policiais param para alimentar um morador de rua: "o trabalho de policial também é esse"

por Roberta Freitas

29 Agosto 2021

Policiais param para alimentar um morador de rua: "o trabalho de policial também é esse"
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Apesar da presença de serviços sociais e instituições de caridade, as pessoas que vivem nas ruas têm necessidades básicas que a maioria da sociedade, felizmente, ignora. Fome, frio e solidão são apenas alguns dos problemas que enfrentam em um clima de hostilidade generalizada sendo marginalizados pela comunidade.

A imagem de um homem morador de rua sendo alimentado por dois policiais militares em Ipatinga, circulou nas redes sociais esta semana. Uma foto que impressionou os internautas pela humanidade do gesto e pela dor expressa pelos moradores de rua, uma realidade cada vez mais difundida no país.

via correiobraziliense.com

Policiais param para alimentar um morador de rua: "o trabalho de policial também é esse" - 1

Os dois policiais, que estão fazendo um curso de capacitação, dão apoio às delegacias de polícia como auxílio na contenção da pandemia no centro da cidade. Segundo relatório oficial divulgado, a foto foi tirada por uma estudante, Amanda Carolina, que percebeu um movimento inusitado de pessoas.

Em um canto da praça havia um homem em más condições que disse que estava com fome. A garota imediatamente deu a ele o que ele tinha em sua mochila, uma maçã. Nesse momento, os policiais se aproximaram e imediatamente alimentaram o morador de rua. Uma iniciativa espontânea e humana que comoveu todas as pessoas que estavam por perto.

“Era uma pessoa”, explicou um dos dois policiais, “com deficiência física e, portanto, incapaz de se mover. Ele havia chegado à praça quase engatinhando e estava pedindo para comer". É difícil permanecer indiferente. Assim, os dois policiais, Diego Messias Leal e Weliton de Caldas Rodrigues, foram imediatamente em seu socorro.

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“Ele imediatamente começou a comer”, continuou o policial, “corria o risco de adoecer”.

Um dos policiais explicou que o homem é portador de deficiência física e que isso o impossibilita de se locomover sozinho. Disse ainda que se arrastou até lá e não conseguia se alimentar, o que mexeu com os militares que controlavam a situação, Diego Messias Leal e Weliton de Caldas Rodrigues.

Como ele estava comendo muito rápido, os policiais disseram que ele tinha tempo para comer com calma. Chamaram a ambulância e o homem começou a chorar, disse que não comia há dois dias, então estava com muita fome.

A mulher parabenizou os policiais pelo gesto, dizendo que fizeram jus ao uniforme que vestem, mostrando que estão ali para servir a sociedade e cidadãos em todas as esferas da vida.

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