"Você está muito velha para ter um filho": mulher ignora as críticas e dá à luz a uma menina aos 51 anos

por Roberta Freitas

25 Julho 2021

"Você está muito velha para ter um filho": mulher ignora as críticas e dá à luz a uma menina aos 51 anos
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A maternidade é uma questão delicada para muitas mulheres. Em alguns casos (e por vários fatores), para ter um filho não é suficiente para desejá-lo. Há mulheres que passam muitos anos tentando conceber um filho, para verem suas esperanças desmoronar diante de mais um teste negativo. Essa condição pode levar a um forte estresse psicológico. Não é fácil ir a clínicas e hospitais para tentar encontrar uma resposta que possa por fim a esta longa espera. Nos casos mais difíceis, entretanto, algumas mulheres ansiosas por ter um filho têm que lidar com uma realidade ainda mais dolorosa, que é aquela de saber que nunca poderão experimentar a alegria de ser mãe.

via The Sun UK

Susan Rufrano-Waitzman/Facebook

Susan Rufrano-Waitzman/Facebook

No passado, éramos mães muito jovens. Algumas de nossas avós tiveram filhos com 15 anos de idade (e isso ainda acontece hoje). Geralmente, de acordo com os depoimentos dos médicos, é preferível tentar ter um filho antes dos 30 anos; isso porque, uma vez superada essa idade, conceber pode se tornar um pouco mais difícil. Por falar em maternidade, hoje queremos contar a história de Susan Rufrano-Waitzman, uma mãe amorosa que, aos 51 anos, após anos de longa e turbulenta espera, conseguiu realizar seu sonho dando à luz ao seu primeiro filho.

A vida de Susan foi muito caótica. Quando nos encontramos à mercê dos nossos compromissos, sobretudo se numerosos, se torna muito difícil até mesmo em ter filho que, uma vez nascido, tem todo o direito de receber toda a atenção dos pais. A cereja do bolo eram seus relacionamentos: Susan ainda não havia encontrado um homem que pudesse se tornar o pai de seus filhos. Aos 44 anos, a mulher conheceu e se apaixonou por Josh Waizman, aquele que se tornaria o amor de sua vida. O vínculo que os unia era tão forte que, após apenas um ano, os dois decidiram se casar e constituir família. Dali em diante, foi tudo muito difícil.

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Susan Rufrano-Waitzman/Facebook

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Susan engravidou pela primeira vez aos 46 anos. As primeiras semanas foram maravilhosas e Susan ficou emocionada com a nova vida que crescia em seu útero. Na nona semana, porém, a mulher sofreu um aborto espontâneo e o mundo desabou sobre ela. Apesar da imensa dor do incidente, o desejo de ser mãe crescia cada vez mais no coração de Susan, que tinha um marido tão combativo quanto ela. O certo é que os dois nunca parariam.

O casal recorreu à ciência e tentou a fertilização in vitro, falhando duas vezes. Dada a sua idade e as inúmeras tentativas em vão, os médicos propuseram a Susan doação de óvulos, a perseverança e a determinação dos dois, dariam frutos.

Susan Rufrano-Waitzman/Facebook

Susan Rufrano-Waitzman/Facebook

E de fato aconteceu. Após 5, muito longos anos, aos 50 anos, Susan engravidou durante seu terceiro ciclo de fertilização in vitro e, 9 meses depois, agora com 51 anos, deu à luz a sua filha Morgan. O momento do parto foi preocupante e exaustivo: a cada contração as batidas do coração de Morgan diminuíam e, como se não bastasse, a menina perdia oxigênio. Diante da situação, para salvar a vida da menina, os médicos foram obrigados a intervir por meio de uma cesariana. Tudo correu bem e hoje a pequena Morgan está de excelente saúde.

Apesar das dificuldades anteriores entre o final da gravidez e o parto arriscado e difícil, Susan teve que enfrentar os julgamentos das pessoas, que aos 51 anos a rotularam de "velha demais para ter um bebê". As palavras dos outros ecoaram nela mesmo durante sua árdua batalha para tentar conceber, já que todos diziam a ela que era melhor desistir. Mas o objetivo de Susan era muito importante para se deixar levar pelo que os outros diziam e, superando as críticas, a mulher conseguiu demonstrar que mesmo na idade dela é possível conceber um filho.

Susan Rufrano-Waitzman/Facebook

Susan Rufrano-Waitzman/Facebook

Susan não sentia "o peso da idade" de forma alguma. O fato de ter 51 anos não a fazia se sentir menos mãe do que as mais novas e foi capaz de enfrentar a maternidade com energia. Além disso, segundo a mulher, existe um lado positivo e maravilhoso de ser mãe na sua idade, que é poder repassar aos filhos conselhos e valores ainda mais sábios, que certamente serão úteis para lidar com a vida. Se Susan tivesse se permitido ser convencida por aqueles que lhe disseram que ela nunca teria conseguido, muito provavelmente ela nunca teria sentido a alegria de se tornar mãe e hoje ela não seria capaz de segurar o seu bebê nos braços. Mas isso não é tudo! Susan, de 56 anos, gostaria de ser mãe de novo. Seu maior desejo é dar à pequena Morgan não um, mas dois irmãozinhos.

Ao ler a história de Susan, podemos perceber que vivemos em uma sociedade em que as pessoas tendem a estabelecer o que é certo e errado para os outros. Às vezes, parece que julgar as escolhas de uma pessoa é muito mais fácil do que tentar entender seus motivos. Se ouvíssemos os comentários dos outros, não faríamos a maioria das coisas que gostaríamos de fazer, cortaríamos nossas experiências pela metade e abandonaríamos nossos maiores sonhos.

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