Esta médica tem a maior parte de seu corpo tatuado e todos os dias ela luta contra os preconceitos das pessoas
Tatuagens sim ou tatuagens não? Esse é o debate acalorado entre aqueles que amam e aqueles que não suportam tatuagens. Um dilema que se arrasta há gerações e que abre a porta para outra questão importante: as tatuagens podem ser permitidas no local de trabalho? A tirar todas as dúvidas está a talentosa e tatuada médica Sarah Gray, uma jovem médica muito competente que, além de ter uma grande paixão pela medicina, também tem um grande amor por tatuagens. Qual é o problema? A Dra. Gray faz seu trabalho muito bem, embora seu corpo esteja quase inteiramente coberto de tinta colorida. Ter uma pele tatuada, na verdade, não deveria ser um empecilho para sua carreira: você pode ser bom no que faz mesmo sendo tatuado! Mesmo assim, a Dra. Gray frequentemente enfrentou os preconceitos das pessoas, tanto fora quanto dentro do hospital onde ela atende.
A jovem médica de 30 anos, residente em Adelaide, na Austrália, tem 90% do corpo tatuado, pois é uma grande fã de tinta na pele. Quem já se tatuou pelo menos uma vez na vida sabe que o desejo de continuar fazendo isso de novo e de novo é bastante concreto. Sarah Gray, na verdade, nunca perdeu a oportunidade de fazer uma tatuagem e nunca levantou o problema de que essa paixão e necessidade podem representar um problema para os outros. Por outro lado, como sua aparência poderia interferir em suas habilidades médicas?
Mesmo assim, a jovem disse ter sido vítima de preconceito tanto no ambiente de trabalho quanto fora do hospital. É verdade que no local de trabalho tem de se adaptar às regras ditadas pela sua empresa, mas fazer tatuagens não deveria ser um problema. Sarah Gray disse que foi impedida de ir a um restaurante devido à sua aparência, já que o local proibia a entrada de pessoas com tatuagens visíveis. Um incidente semelhante aconteceu com ela em uma sapataria, e até mesmo no trabalho alguém reclamou de suas tatuagens chamativas.
Claramente, existem leis que protegem a Dra. Gray no local de trabalho contra a discriminação desse tipo e ela, profissionalmente, não tem nada a temer. Gostos não são discutidos, mas quem não tolera tatuagens deve se perguntar se elas realmente podem constituir uma ameaça concreta para eles ou se, ao contrário, é pura e simples discriminação.
Todos manterão sua opinião quanto à beleza ou não das tatuagens, mas não devemos generalizar eachar que tatuagem é sinônimo de má conduta.