O pai de um menino autista procura pessoas que possam jogar videogame com ele: não quer que ele se sinta sozinho

por Roberta Freitas

27 Março 2021

O pai de um menino autista procura pessoas que possam jogar videogame com ele: não quer que ele se sinta sozinho
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O mundo da internet não tem mais segredos para os adolescentes da nossa geração, mas também é verdade que esse universo virtual onde você pode "navegar", fazer pesquisas, ler artigos de todos os tipos, ver vídeos e imagens e bater um papo remotamente com os amigos e usuários de todo o mundo, pode esconder armadilhas e desvantagens. Mas hoje não queremos falar com você sobre as consequências perigosas ou prejudiciais da Internet, mas sobre como ela pode se tornar uma ferramenta poderosa para ajudar os menos favorecidos.

via Hitek

Florent Chapel/Twitter

Florent Chapel/Twitter

Florent Chapel é o pai de Gilead, um menino de 15 anos com autismo; o menino gosta muito de videogame e por isso, quando não passa o tempo estudando, o passa na frente do computador, com fones de ouvido nos ouvidos com a intenção de mergulhar em um mundo virtual onde possa experimentar jogos de última geração, se conectando via internet a usuários e jogadores de todo o mundo.

Uma grande paixão a de Gileade que, no entanto, com o tempo e na sua condição particular, não lhe permitiu fazer amizades, nem à distância, nem "presenciais".

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Florent Chapel/Twitter

Florent Chapel/Twitter

Por isso o pai Florent fez um apelo na web para que todos os jogadores experientes e apaixonados concordassem em incluir seu filho autista e deixá-lo jogar com eles, ainda que remotamente e conectado via internet, para que o menino pudesse pelo menos fazer alguns amigos virtuais e não sentir a solidão e todo o peso da sua “condição especial”.

A resposta de centenas de jogadores experientes não demorou a chegar, o post publicado pelo pai do menino de 15 anos foi compartilhado mais de 243 mil vezes nas redes sociais.

Florent Chapel/Twitter

Florent Chapel/Twitter

A grande resposta e o grande entusiasmo recebidos comoveu Florent: "O apelo feito ontem à noite para encontrar jogadores para meu filho autista ultrapassou 100.000 compartilhamentos, agora meu Gilead nunca estará sozinho quando quiser jogar videogame. Obrigado por tudo!"

Uma história que nos ensina não só que a internet não é de forma alguma única e exclusivamente um lugar (virtual) de armadilhas, mas pode ser muito útil quando pessoas de todo o mundo resolvem dar uma mão a quem precisa.

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