Um viúvo com câncer adota crianças em estado terminal para cuidar delas nos seus últimos dias de vida
Existem pessoas destinadas a fazer o bem aos outros muito mais do que muitas outras: a vida nos ensina isso quando nos deparamos com suas histórias maravilhosas e motivadoras. Apesar de suas dificuldades, esses benfeitores estão lá, e parece que foram destinados a levar um pouco de alívio e esperança para aqueles que passam por terríveis dificuldades dia após dia.
Assim como Mohamed Bzeek, o homem de 65 anos que é o protagonista da nossa história. Uma pessoa que, em sua vida, decidiu cuidar de crianças órfãs, abandonadas e em estado terminal, que nunca deveriam passar pelo sofrimento que vivenciam. Como ele os ajuda? Simples: ele os adota, e sua casa em Los Angeles, desde 1989, já abrigou mais de 80 desses pequeninos menos afortunados, garantindo que eles não morram sozinhos.
via Image
Mohamed é viúvo e começou sua esplêndida caridade enquanto sua esposa ainda era viva. Crianças abandonadas no hospital, tiradas de suas famílias por violência ou maus-tratos, doentes terminais: todos esses casos limítrofes chamam a atenção desse homem, que decidiu se tornar um pai amoroso para quem não tem pai. Das mais de 80 crianças recebidas, 10 infelizmente perderam a vida em seus braços. Experiência terrível, mas que garantiu a esses pequeninos menos afortunados que vivessem ao menos os seus últimos dias rodeados de carinho e amor.
Para Bzeek, esta é uma verdadeira missão, que ele não poderia levar mais a sério. O ambiente familiar e a segurança que consegue dar aos seus filhos adotivos é tudo de que precisam, exatamente porque vêm de situações difíceis, que uma criança nunca deveria, jamais, viver na própria pele.
O próprio Mohamed, aliás, sabe o que significa enfrentar o câncer, visto que em 2017 foi diagnosticado com câncer de cólon no estágio 2. Para ajudá-lo - e consequentemente ajudar seus filhos - foi criada uma arrecadação de fundos, que conseguiu excelentes resultados em pouco tempo. É maravilhoso saber que existem pessoas tão altruístas no mundo, não é?