Aos 99 anos, ela já sobreviveu a uma tentativa de assassinato, a um câncer e um acidente de avião: agora ela também venceu o Covid
Há pessoas que trazem histórias destinadas a deixar uma marca indelével em outros seres humanos. Seja pelas suas habilidades, pelo que fizeram ou pelos acontecimentos que vivenciaram, com certeza são indivíduos a quem o destino muito deu, tornando-os exemplos de tenacidade e perseverança.
Joy Andrew com certeza é uma delas. Não poderíamos definir de outra forma a mulher inglesa que, com seus 99 anos, já conseguiu sobreviver a muitos desafios que a vida lhe trouxe. O último, em ordem de tempo, foi o do Coronavírus.
via Daily Mail
Sobrevivência e resiliência. Essas duas palavras seriam suficientes para resumir a vida de Joy. A vida desta mulher especial decorreu durante quase um século apoiada nessas duas palavras. De origem judaica, Joy sempre foi uma pessoa aventureira. Nos anos da Segunda Guerra Mundial, ela fez parte da Força Aérea e se alistou para dar sua contribuição na luta contra o nazismo.
Não cabia a todos, na época, escolher tal "carreira" e enfrentar grandes perigos. Mas Joy não tinha medo e sobreviveu a uma tentativa de homicídio por parte de um nazista na Alemanha logo após a guerra. Isso já bastaria para descrevê-la como uma mulher heróica, um verdadeiro exemplo para muitas pessoas. Sua vida, entretanto, estava destinada a ser ainda mais agitada.
Servindo como aeromoça da British Overseas Airways Corporation, ela saiu praticamente ilesa de um pouso de emergência durante um vôo sobre o deserto e foi resgatada pelos beduínos. O câncer de mama foi então adicionado à lista de testes pelos quais essa mulher muito forte teve que passar e conseguiu superar.
Conforme mencionado, o último desafio em ordem cronológica foi justamente aquele de ter contraído o Covid-19. Não é um problema pequeno, se considerarmos quantas pessoas infelizmente estão pagando com a própria vida e quão perigoso o vírus infame pode ser na velhice. Joy, no entanto, conseguiu sobreviver, apesar de muitas previsões negativas da parte dos médicos. A princípio, de fato, sua condição parecia particularmente séria, mas no final o Coronavirus era apenas mais um inimigo a ser batido.
Uma mulher indestrutível, para dizer o mínimo, capaz de inspirar o mundo inteiro e de nos convencer de que, com firmeza, positividade e - por que não - um pouco de sorte, nós seres humanos, podemos realmente ser mais fortes do que aparentamos. Parabéns a Joy, heroína "imortal" e campeã da resiliência!