Disseram a ela que seu filho autista seria apenas um "objeto de decoração": hoje ele se formou em engenharia

Um pai faria qualquer coisa por um filho, especialmente quando o mundo inteiro parece estar virando as costas para ele. Uma criança com autismo, ou com deficiência, sofre muito quando se encontra em uma classe de colegas que zombam dela ou, em geral, em uma sociedade que enfatiza constantemente sua inadequação para enfrentar qualquer situação considerada "normal". Por isso, María Cecilia Lovera, mãe de Iván Gutiérrez, um menino autista, nunca desistiu, e hoje anuncia com orgulho para o mundo inteiro que seu filho se formou e encontrou um emprego. Um marco muito importante se considerarmos que logo após o nascimento do pequeno Ivan, os médicos haviam dito à mãe que a criança não poderia estudar nem levar uma vida "normal".

via Twitter / Iván Alejandro Gutiérrez

Twitter / Iván Alejandro Gutiérrez

Quando seu filho Ivan completou 3 anos, os médicos diagnosticaram uma forma de autismo que "não lhe permitiria falar ou ter uma vida normal". Aparentemente, os médicos argumentaram que o menino seria para sempre um "enfeite" e que certamente nunca poderia estudar ou trabalhar, por exemplo. Sua mãe, María Cecilia, ficou arrasada com a dor dessa notícia, mas nunca desistiu e não deu ovidos à opinião dos médicos sobre o assunto. A mulher tentou de todas as maneiras matricular seu filho em uma escola "normal", mas muitas vezes seu pedido foi recusado pelos institutos. Por fim, a mulher conseguiu colocar o filho em uma escola e ele começou a estudar, assim como todos os outros meninos.

Twitter / Iván Alejandro Gutiérrez

Ivan sofreu bullying durante os anos escolares, mas provou ser um menino cheio de energia, inteligência e sonhos a realizar. A mãe teve que passar por uma série de perguntas inadequadas ao longo de sua vida, onde estranhos e amigos perguntavam a ela: "Por que você faz seu filho estudar?". Hoje, a todos os que faziam esse tipo de pergunta, Maria Cecília pode responder com orgulho que seu filho Ivan é formado em engenharia. São as palavras alegres da mãe: “Em 1997 meu Ivan foi diagnosticado com autismo, o psiquiatra disse que não conseguia nem falar, que seria um enfeite. Quero dizer a esse médico que 'o enfeite' acabou de se formar na universidade. Sinto uma emoção indescritível”.

Twitter / Iván Alejandro Gutiérrez

A mãe de Ivan concluiu seu post no Twitter com estas lindas palavras: “O que importa para mim é passar uma mensagem de esperança para as mães de crianças autistas. Sei que no começo tudo é horrível, mas a história do meu filho pode trazer esperança para seus corações. Eu não tinha. Quero dizer às mães dessas crianças para acreditarem nelas e que o médico é obrigado a fornecer um diagnóstico, mas não a condenar diretamente uma criança".

Esperamos que o testemunho desta mãe possa dar uma luz de esperança a todos os pais que não gostariam de ver seus filhos sofrerem.