Ela posta uma foto falsa de sua filha com um piercing na bochecha e uma violenta polêmica começa na Internet

por Roberta Freitas

14 Agosto 2020

Ela posta uma foto falsa de sua filha com um piercing na bochecha e uma violenta polêmica começa na Internet
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Sabemos que as redes sociais podem ser uma excelente fonte de informação, comunicação e troca mas, às vezes, é um lugar onde as pessoas podem descarregar todo o ódio e a raiva que sentem. Estar atrás de uma tela, de alguma forma "protegido" e não em contato direto com outras pessoas, significa ser capaz de desabafar sem muitas consequências, às vezes de forma um tanto covarde.

Enedina Vance, uma mãe que, sarcasticamente, publicou uma foto falsa de sua filhinha com um piercing na bochecha, acompanhada de uma explicação - obviamente irônica - sobre o orgulho que tinha por ter dado aquele acessório para a menina, experimentou todo o ódio dos haters de plantão. Desde aquele momento, uma verdadeira discussão foi desencadeada na web.

via CNN

Enedina Vance/Facebook

Enedina Vance/Facebook

A foto da menina sorridente, com piercing, literalmente se tornou viral na internet em pouco tempo. Embora alguns usuários tenham expressado reações positivas, muitos outros lançaram duras críticas contra sua mãe, se sentindo indignados como nunca antes com o que ela postou.

Na verdade, algumas pessoas chegaram mesmo a escrever pesadas ameaças dirigidas a Enedina que, movida pela curiosidade de ver para onde a situação poderia ir, continuou a (fingir) defender sua decisão, alegando que ela era a mãe e que por isso, até os 18 anos, ela decidiria por sua filha. Pena que, no post de Enedina, nenhum dos que a criticaram duramente percebeu uma hashtag muito clara: #sarcasmo.

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Enedina Vance/Facebook

Enedina Vance/Facebook

Isso mesmo: sarcasmo. Essa era a intenção de Enedina quando postou a tão comentada foto no Facebook. O debate que se seguiu foi muito além da ironia de uma única imagem, e passou a abarcar todas as questões relacionadas ao direito dos pais de modificar o corpo de seus filhos. O pior, sem dúvida, permanecem as mensagens de ódio e as ameaças recebidas pela mulher, coisas que certamente convidam a todos a refletir sobre a necessidade de fazer o cérebro trabalhar um pouco mais antes de fazer julgamentos apressados.

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