É mais fácil cuidar de um recém-nascido do que de uma criança de 2 anos: é o que sugere uma pedagoga
Todos os pais de primeira viagem viveram com ansiedade e estresse o tempo em que era necessário cuidar de seus filhos recém-nascidos. Esses pequenos serzinhos não podem comunicar suas necessidades, dizer o que querem ou o que os faz chorar. Isso causa muita frustração em pais e mães. Porém, depois dessa fase, logo se percebe que aqueles momentos difíceis foram, na verdade, muito tranquilos: o verdadeiro desafio vem depois. Aqui está o pensamento da conhecida pedagoga Karen Zaltzman.
via Naranxadul
Embora um recém-nascido seja bastante limitado em termos de interação, suas necessidades são poucas e elementares. Comer, ser mudado, receber mimos e atenção e dormir. O pequenino transmite tudo isso com lágrimas, então você sempre sabe se algo está certo ou errado. O tempo passa, a criança cresce, sua capacidade de perceber o mundo se desenvolve, sua vontade de se mover, de saber e de explorar.
Seu cérebro é como uma esponja que absorve tudo e quer cada vez mais estímulos. Suas necessidades e desejos se multiplicam. Infelizmente, a muitos deles os pais são obrigados a estabelecer limites, gerando insatisfação e rebelião. A temporada do "não" começa. Tudo isso faz com que a era das fraldas e das mamadeiras pareça um sonho nostálgico e distante. Àquele doce pacotinho que precisava de tão pouco para ser feliz, agora devem ser impostas regras que ele ainda não é capaz de entender muito bem.
Outra razão pela qual um bebê é mais controlável do que uma criança de 2 ou 3 anos é a diversidade dos indivíduos. Bebês, mesmo que diferentes, têm mais ou menos a mesma rotina. Quando se passa dos 24 meses, não tem experiência que chegue. Dois irmãos podem ser diametralmente opostos. Isso significa que o que se aprendeu com um pode não ser útil com o outro e que quase terá de começar tudo do zero novamente. O lado bom é que essa fase também vai acabar.
Mas sempre irá começar uma nova, e continuará até que as crianças saiam de casa. Mas nem mesmo assim um pai pode dizer que concluiu o seu trabalho. Por esses motivos vale a pena desfrutar cada momento, com a consciência de que “o pior ainda está por vir”.