Queremos mudar mas insistimos em viver no passado, como as borboletas que sabem que foram lagartas
O tempo nos coloca à prova, nos muda, nos transforma, nos torna pessoas diferentes. As situações e pessoas que encontramos em nossa jornada acabam nos transformando emocionalmente. Mudamos nossa maneira de ver a vida, mudamos nossos sentimentos e percebemos o mundo ao redor de forma diferente. Muitas vezes acontece que nossa mudança emocional não corresponde a uma mudança de vida. Por quê? Por que persistimos em levar a vida de antes se mudamos? Por que não abraçamos a mudança inteiramente? Ainda vivemos como lagartas, apesar de agora sermos lindas borboletas.
via Psychology Today
Se emancipar, mudar, transformar, são frequentemente evoluções naturais na vida emocional de uma pessoa. Mas muitas vezes essas mudanças internas não levam a mudanças na vida. Então continuamos a viver a mesma vida, talvez esperando que as coisas mudem um dia por conta própria. Estamos conscientes de que somos diferentes, mas não fazemos nada para explicar isso para as nossas novas asas... Uma batida de asas seria suficiente para mudar tudo.
Muitos eventos dramáticos em nossas vidas nos marcam para sempre, deixando um sulco indelével dentro de nossa alma. Para sair da dor, precisamos deixar uma parte de nós ir, precisamos avançar de um ponto diferente, assim como a borboleta que esquece que era uma lagarta. A dor já é o começo de uma mudança e devemos tentar aceitar que nada será o mesmo de antes. Nada e acima de tudo nós mesmos, nossa maneira de sentir e nos relacionar com o mundo circundante.
E logo após essa "morte" emocional, nosso renascimento pode assumir o controle. Começaremos a olhar o mundo com olhos diferentes e só então estaremos prontos para abraçar nossa nova vida. Sim, porque as mudanças devem ser adotadas e bem-vindas naturalmente e sem forçar.
Uma mudança não é necessariamente negativa, pelo contrário, na maioria das vezes trará positividade em nossas vidas, desenhando um renascimento que talvez, se pensarmos, já estivéssemos esperando.