Assertividade: uma qualidade preciosa que pode nos ajudar a viver relacionamentos mais serenos

por Roberta Freitas

03 Outubro 2019

Assertividade: uma qualidade preciosa que pode nos ajudar a viver relacionamentos mais serenos
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A assertividade é um dom, uma qualidade preciosa, um aspecto da personalidade que ajuda a nutrir um relacionamento saudável com os outros e consigo mesmo, uma forma de profunda autoestima que ajuda a viver melhor.

É uma habilidade que muitas vezes é inata, mas que também pode ser desenvolvida, o importante é lembrar de expressar emoções quando são sentidas, evitando reprimí-las por muito tempo. É por isso que devemos sempre convidar a assertividade para entrar em nossas vidas cotidianas.

via Psychology Today

Pxhere

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Os relacionamentos com os outros são compostos de trocas emocionais complexas. Às vezes, é possível estabelecer uma relação de entendimento e equilíbrio; em outras ocasiões, há episódios de mal-entendidos e conflitos. Frequentemente, o choque e a ruptura ocorrem porque alguém ficou em silêncio por muito tempo e deixou um lugar para que as emoções negativas se acumulassem e crescessem até o momento em que não pode fazer mais nada além de explodir.

Isso também acontece porque a pessoa se abstém de comunicar o que gosta ou vice-versa, ficando desconfortável, por medo de perder consenso e estima, adotando o silêncio com a ilusão de agradar aos que estão ao redor. Se comportar dessa maneira é compreensível, mas representa um mau investimento a longo prazo, tanto para a força do relacionamento quanto para o bem-estar.

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Unsplash

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Assertividade é precisamente a capacidade de transmitir o que se pensa, o que se sente, sem atacar, prevalecer ou tentar desesperadamente agradar os outros. Aprender a ser mais assertivo é um gesto de dignidade e liberdade, a afirmação do "eu" de uma pessoa sem diminuir o "eu" dos outros.

Quando você relata as coisas que o incomodam e imediatamente discute sobre elas, pode conversar mais serenamente porque não é pressionado pela frustração e pela raiva que foram acumuladas. Livres de raiva reprimida, nos comunicamos com lucidez, com calma, e nos entendemos melhor. O que é dito pode ser mais bem aceito pelo interlocutor, porque não é o resultado de um silêncio longo e rancoroso, mas é a reação espontânea a uma ação que cria perturbações.

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