Dá para sua filha o celular para brincar e ela acaba comprando uma poltrona de 500 dólares
As crianças de hoje estão tão acostumadas à tecnologia desde tenra idade que o próprio termo "nativos digitais" está se tornando obsoleto. Ver os pequenos com telefones celulares ou tablets já de dentro do carrinho não é surpreendente, e deveria ser, porque é cedo demais. A demonstração foi o que aconteceu com uma mãe de San Diego, nos Estados Unidos, que se viu entregar em casa uma peça de mobiliário comprada por engano por sua filha de 2 anos.
via NBC San Diego
O proprietário não intencional de uma peça de mobiliário no valor de quase US $ 500 se chama Isabella McNeil, enquanto a pequena "designer de interiores" responde pelo nome de Rayana. Não foi a primeira vez que a mulher confiou seu smartphone às mãos da pequenas para fazê-la brincar um pouco, tanto que a criança se tornou muito inteligente ao entrar e sair de seus jogos favoritos.
O que a mãe desatenta não levou em consideração é que Rayana conseguiu fazer muito mais, até usar outros aplicativos como o Amazon. Usando-o como um dos muitos jogos, a garota carregou uma poltrona bastante cara no carrinho virtual, clicando sem demora no botão de compra rápida. Poucos dias depois, Isabella tomou conhecimento do que havia acontecido, graças a uma mensagem recebida em seu e-mail em que foi notificada sobre o envio dos móveis. A princípio, ele achou que era um mal-entendido trivial, mas depois ligou o incidente ao episódio de alguns dias antes, no qual deixara o telefone nas mãos da filha.
Infelizmente, Isabella não conseguiu cancelar o pedido, devolvê-lo ou reembolsá-lo, então ela teve que usar uma boa dose de ironia e colocar a cadeira de volta à venda, sacrificando parte do dinheiro gasto. Isabella publicou o seguinte anúncio "Eu vendo uma poltrona nova ainda embalada, foi acidentalmente encomendada por minha filha na Amazon...".
O anúncio curioso também chamou a atenção da mídia tanto que a notícia foi relatada em uma entrevista dada pela mãe McNeil à NBC. Essa história certamente nos faz refletir sobre o uso, ou seria melhor dizer o abuso de tecnologia por crianças e jovens. O progresso não pode ser interrompido, mas maior prudência e proteção devem ser aplicadas àqueles que podem inocentemente se deparar com as muitas armadilhas da rede.