Ensinar o respeito: uma psicóloga mostra as 3 chaves para instaurar uma relação sadia entre pais e filhos
Vivemos a nossa infância com a absoluta certeza de que deveríamos respeitar os mais velhos. O respeito pelos adultos não era uma escolha, mas um dever que nossos pais incutiram em nós. E ai de nós se deixássemos de atender às expectativas!
Na última década, testemunhamos uma mudança profunda em relação à educação infantil, de modo que o conceito de respeito, às vezes, colide com a liberdade de expressão, transgressão ou algo semelhante.
Mas como fazer com que as crianças tenham respeito sem recorrer ao medo?
via Psychology Today
Para ensinar respeito à criança, não é preciso recorrer ao medo. Mas como fazer isso? A psicologia explica, em particular o estudo da psicóloga Tina Gilbertson, que se concentra exatamente na dinâmica respeito-família. Partindo da suposição de que o respeito não é imposto de maneira alguma, mas observado, a Dra. Gilbertson identifica três chaves para estabelecer um relacionamento saudável e profundo entre pais e filhos.
1. CONSISTÊNCIA: A primeira chave para uma interação correta com as crianças é a consistência. Consistência entre agir e dizer. Ser uma pessoa que respeita vale mais que mil palavras, porque as crianças nos observam e aprendem conosco e com nosso comportamento real.
2. ESTABELECER ORDEM: A criança precisa de limites e certezas e de entender e identificar autoridade. Isso não significa ser autoritário, no sentido estrito, assustar crianças; significa ensiná-las que ainda existem limites a serem respeitados de acordo com as situações.
3. RECOMPENSA: A questão da recompensa é muito debatida. Segundo a psicóloga, no entanto, é essencial que ela esteja vinculada a comportamentos positivos. Se sempre recompensamos a criança, mesmo quando ela nem se esforçou para melhorar o comportamento desrespeitoso, estamos ensinando a ela que ela pode conseguir o mesmo e que talvez o respeito não seja tão importante.
E aqui, exatamente, a questão da coerência retorna.
Obviamente, nem sempre é fácil, mas certamente vale a pena procurar melhorar como adultos.
