Esta psicóloga traduziu 30 comportamentos das crianças em uma língua compreensível aos pais

por Roberta Freitas

01 Setembro 2019

Esta psicóloga traduziu 30 comportamentos das crianças em uma língua compreensível aos pais
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A falta de comunicação entre pais e filhos é uma constante de todas as gerações, no entanto, há um período da vida em que os filhos ainda não têm as ferramentas certas para expressar efetivamente o que sentem ou gostariam de dizer.

Para ajudar mães e pais a entender melhor os pequenos, a psicóloga Evgenia Zaburdaeva criou um tipo de dicionário que permite interpretar e traduzir a linguagem não-verbal para sabermos agir de acordo. 

via Zaburdaeva.ru

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Durante seu trabalho, a Dra. Zaburdaeva conseguiu catalogar e descrever cerca de 30 comportamentos, associando-os a tantos pensamentos e humores, aqui está a lista dos identificados e seus respectivos significados:

  • Apatia. Pode esconder o medo de cometer erros ou ser julgado pelos adultos, parece que um freio piscológico possa estar escondido atrás da preguiça.
  • Agressividade. Reagir com raiva e inquietação pode ser uma maneira de pedir ajuda e comunicar a necessidade de saber quais limites não devem ser ultrapassados.
  • Falar em voz baixa. Não é apenas timidez, mas pode ser o medo de se mostrar e não ser aceito.
  • Puxar os cabelos ou roer as unhas. É uma reação ao estresse severo ou a um estado constante de medo.
  • Inércia e dificuldade em falar corretamente. A ausência de ação e estímulo pode significar preferir que os adultos façam tudo, fazendo com que se sintam úteis.
  • Falta de compartilhamento. Pode ser uma reação à falta de apoio emocional.

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  • Inveja. Por trás disso, pode haver um forte complexo de inferioridade.
  • Gaguejar. É frequentemente associado à síndrome do abandono, ao sentir-se submisso a uma figura adulta ou sentir-se culpado por algo.
  • Ser pouco sociável. Dificuldade de interagir com os colegas.
  • Ser fisicamente violento com os pais. É um pedido inconsciente de que os pais sejam mais rígidos e exijam limites e disciplina. 
  • Ataques de raiva. Não saber se comunicar pacificamente causa um sentimento de inadequação, enquanto a raiva se torna um atalho para alcançar o resultado primeiro.
  • Fazer muitas perguntas. Pode ser um sintoma de curiosidade saudável, mas também um pedido de atenção.
  • Recusar-se a ir ao jardim de infância ou escola. Significa ter medo de se afastar da figura da mãe, não se sentir adequadamente apoiado na sala de aula, pensar que é inadequado às expectativas de seus pais.
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  • Comer muito ou pouco. Os alimentos, são uma forma de controle em reação a um estado de ansiedade e insegurança cuja fonte precisa ser encontrada.
  • Mostrar-se passivo. Reflete pouco interesse ou medo do fracasso.
  • Se machucar. Esse ato contém uma profunda dor psicológica ou um sentimento de culpa que é exorcizado pela autopunição.
  • Pesadelos. Pode ser útil fazer os filhos representarem os sonhos com desenhos ou histórias, porque são a manifestação do que realmente os assusta.
  • Ignorar e evitar brincar com os outros. São comportamentos relacionados à falta de regras claras em casa e ao pensar em não gostar dos outros.
  • Irritabilidade, distúrbios do sono e obsessão com a ordem. Basicamente, tem a ver com o fato de ser emocionalmente reprimido, ter medo de enfrentar o desconhecido ou a solidão e acreditar que a sequencialidade dá proteção e controle.

Sempre existe uma razão para qualquer atitude: o segredo é aprender a captar os sinais, a observar as mudanças e reagir da maneira correta para promover o bem-estar da criança.

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