A importância do contato físico como fonte de bem-estar: um hábito que estamos perdendo lentamente

por Roberta Freitas

27 Outubro 2019

A importância do contato físico como fonte de bem-estar: um hábito que estamos perdendo lentamente
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Nos tempos modernos, a sociedade parece ter reduzido drasticamente o conceito de contato físico. Alguém decidiu que tapinhas nas costas ou abraços são "inapropriados" em alguns contextos. Mas o verdadeiro problema é que estamos abandonando essa abordagem comunicativa mesmo em esferas mais íntimas: entre amigos, na família ou até com o parceiro. Estamos nos acostumando à distância. O poder vital do contato físico vai muito além da percepção imediata do bem-estar físico. Falamos de um bem-estar emocional e profundo: estabelecendo uma conexão que nos faz sentir calor, amor e confiança.

via University College of London

Unsplash

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Não estamos necessariamente falando de carinho ou abordagens físicas consistentes mas, como mostra um estudo da University College di Londra, mesmo um simples tapinha nas costas seria suficiente para melhorar nossa saúde mental. Trata-se de sentir-se próximo, aceito, incluído socialmente em um contexto.

Ficou muito famoso o aperto de mão da princesa Diana a uma pessoa que sofria de AIDS: um gesto de inclusão, apoio e conforto. E, no entanto, neste momento histórico, demonizamos completamente o contato físico. Não importa se, no final, seja algo natural e sem qualquer objetivo, muitas vezes somos levados a pensar mal, mesmo quando confrontados com um toque acidental ou com pequenos gestos afetuosos.

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Pubblicato da Ad Impact Advertising su Giovedì 2 ottobre 2014

Alguns decidiram corrigir essa lacuna criando centros especiais para fazer carinho, como o centro  Cuddle Up To Me, onde as pessoas podem escolher entre as diferentes opções de um menu de mimos. Ou eles optam por usar dispositivos como a cadeira da tranquilidade, criada no Japão, que tem braços macios para envolver o assento.

Se pararmos um momento para refletir, podemos ouvir a carga positiva que vem do contato físico, do fato de a natureza nos colocar em contato um com o outro.

O homem também é instinto e energia, não apenas uma cabeça racional.

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