Em um mundo no qual reina a indiferença, seja gentil
É difícil preservar a calma, o autocontrole e a cortesia em um mundo onde tudo corre rápido, onde cada pessoa só pensa em si mesma e desejo de ter mais dinheiro, mais coisas, mais atenção, mais amor. O egoísmo faz parte do ser humano, completa o quadro de nossas fraquezas, é normalidade absoluta, mas isso não significa que devemos aceitar tudo sem levantar um dedo. Se existe uma maneira de quebrar o círculo vicioso é fazer da Terra um lugar um pouco é a gentileza.
Desde o momento em que você acorda de manhã até o momento em que você vai dormir, você encontra problemas mais ou menos sérios, pequenos e grandes aborrecimentos, fatores perturbadores que minam a serenidade e fazem você reagir com raiva e inquietação. Isso depende do fato de que todos estão concentrados em seu mundo interior, olhando para os outros como aborrecimentos, obstáculos e impedimentos.
Seria preciso muito pouco para quebrar essa cadeia de ansiedade e agitação: um sorriso, uma boa palavra, um aceno com a cabeça, um gesto de pura cordialidade. Dando lugar no ônibus, deixando alguém passar, dizendo bom dia ou boa noite - parece um absurdo, mas são atitudes que podem melhorar o dia, endireitando o errado. Reagir com ódio e antipatia àqueles de mau humor nada mais faz do que alimentar essa espiral negativa, atraindo ainda mais estresse. Quando alguém é tentado a percorrer o caminho mais fácil, isto é, responder a uma cara feia com um olhar sombrio, é necessário lembrar que não há nada pessoal, que vivemos apenas um contexto social que nos quer competitivos e zangados.
A bondade é o passaporte para energias positivas, para compreensão e empatia. A bondade com os membros da família, com o parceiro, com alguém que não conhecemos, são todos convites para a luz. A gentileza pode se tornar uma rotina diária que dá bem-estar e felicidade, um fluxo constante de emoções e sensações saudáveis que se espalham como um contágio que cura em vez de danificar.
Quando a cortina cai sobre a existência de todos, ninguém quer lembrar quem era mal-humorado, desagradável e insuportável. A memória preserva o que é bom, então praticar a bondade é o legado mais precioso que podemos deixar.