Cuidado com as piscinas de bolinhas: um estudo alerta os pais sobre os riscos invisíveis
Elas estão entre as atrações mais populares e são usadas por crianças em centros de recreação, shopping centers e locais equipados com espaço kids. Estamos falando das famosas e difundidas piscinas de bolinhas, onde os pequenos desfrutam de um mundo de mergulhos, brincando por horas com outros amiguinhos. No entanto, essas atrações aparentemente inocentes e inofensivas podem ser um perigo para a saúde, veja por que.
via Fox News
Um estudo publicado no American Journal of Infection Control revelou que esses tanques que contém milhares de esferas plásticas podem se transformar em verdadeiros receptáculos de germes e bactérias. De um certo ponto de vista, é compreensível que tais lugares fiquem sujos, dada a grande afluência de crianças.
Toda estrutura que fornece jogos desse tipo deve programar um ciclo de lavagem e limpeza profunda, tanto das bolas quanto do tanque que as abriga, praticamente todos os dias. Infelizmente, a investigação descobriu que esse procedimento é realizado apenas em intervalos de dias ou mesmo semanas, quando as esferas começam a aparecer visivelmente menos brilhantes.
O problema é que não se deve esperar que as bolas pareçam sujas, pois existem tantas ameaças invisíveis a olho nu, que são patógenos e microrganismos que proliferam e se multiplicam desproporcionalmente em tal ambiente. Após uma análise cuidadosa, algumas esferas evidenciaram a presença de centenas de milhares de diferentes tipos de bactérias, altamente prejudiciais aos pequenos.
Conceitualmente, as banheiras com as bolas são e continuam sendo uma diversão ideal para os pequenos, porque não há risco de cair ou de se ferir. Além disso, é uma atração que estimula o desenvolvimento psicomotor das crianças, na prática jogando melhoram a coordenação e habilidades sensoriais. O cerne da questão está na consciência, na ética profissional e na segurança de saúde aplicadas pelas diversas empresas, que devem cuidar da limpeza e higienização desses tanques com maior frequência.
Source:
- https://www.foxnews.com/health/ball-pits-georgia-disease-germs-study
- https://ung.edu/news/articles/2019/01/faculty-members-research-on-physical-therapy-ball-pits-published