Uma mãe que colocou o marcapasso com 32 anos afirma que bebeu 6 bebidas energéticas por dia durante anos

por Roberta Freitas

19 Junho 2019

Uma mãe que colocou o marcapasso com 32 anos afirma que bebeu 6 bebidas energéticas por dia durante anos
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Todos nós conhecemos essa sensação que nos pega no começo da tarde e que faz com que nossas pálpebras se fechem sozinhas. Nesses casos, se não estivermos entre os sortudos que podem tirar um cochilo, geralmente recorremos a bebidas à base de cafeína, capazes de nos dar uma infusão de energia, permitindo-nos continuar o trabalho. Infelizmente, no entanto, como em tudo, a moderação no consumo é fundamental, caso contrário, as consequências podem ser perigosas, como aconteceu com Samantha Sharpe, de trinta e dois anos de idade.

via leicestermercury.co.uk

Samantha Sharpe

Samantha Sharpe

A jovem, que mora em Leicester (Reino Unido), espalhou sua experiência online na esperança de ajudar outras pessoas na mesma situação. Seu problema, de 2014 a 2018, foi a dependência de bebidas energéticas.

Samantha muitas vezes se sentia sonolenta durante o horário de trabalho, e foi por isso que ela começou a usar as primeiras bebidas energéticas. Graças a elas, Samantha recebia uma onda de energia que lhe permitia superar o momento crítico. Logo, porém, seu corpo tornou-se viciado e o momento "descendente" após o pico glicêmico (assim como a cafeína, essas bebidas estão cheias de açúcares) foi ficando cada vez mais violento: foi assim que ela começou a aumentar a ingestão dessas bebidas, atingindo a quantidade assustadora de 6 latinhas por dia.

A mulher começou a sofrer de problemas cardíacos, insônia, pré-diabetes e pedras nos rins. Sua situação foi considerada tão grave que, em 2018, foi necessário colocar um marcapasso em Samantha e os médicos prescreveram um regime muito restrito de cafeína e afins. Hoje, felizmente, Samantha está bem, tem filhos e vive uma vida normal.

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Samantha Sharpe

Samantha Sharpe

Obviamente, os médicos não podem dizer que as bebidas tenham sido as únicas responsáveis por sua condição, mas certamente ajudaram a precipitar rapidamente uma situação que já não era boa. 

Como costumamos dizer, o problema não está no consumo, mas na falta de moderação. Nós todos temos uma vida agitada que impõe ritmos frenéticos e acabamos recorrendo a alguma ajuda. O importante é não deixar a exceção se tornar normalidade. Nós compartilhamos a história de Samantha esperando que isso possa ser um aviso para todos os outros.

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