Como lidar com a manha das crianças, segundo o método Montessori

por Roberta Freitas

19 Junho 2019

Como lidar com a manha das crianças, segundo o método Montessori
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A gestão da raiva e das explosões das crianças muitas vezes coloca à prova os pais que, constantemente, se perguntam como e se intervir nessas situações de dificuldade. Um dos métodos que ajuda nessas momentos é aquele Montessori, que pode se tornar um aliado válido na prevenção dessas atitudes.

Se você é um fã do método ou da própria Montessori, certamente você pode encontrar idéias interessantes para pensar e tentar, especialmente quando se trata do gerenciamento da raiva.

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Tudo parte de um princípio, o da autonomia da criança.

A criança deve ser capaz de se mover livremente e com total autonomia no ambiente doméstico. Tudo deve ser organizado para esse fim, de brinquedos a cadeiras, de camas a livros.

Dar tarefas reais ajudará os pequenos a se sentirem importantes.

Conversar com eles com respeito, empatia e inclinação para manter contato visual, também parece ser um passo fundamental.

Outro conselho para evitar a raiva é implementar uma rotina gentil: a certeza de algumas atividades não desloca as crianças e as torna mais pacíficas e quietas. Isso também inclui um gerenciamento de refeições ou lanches com certa cadência, e não sem horários. 

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Devemos tentar entender as necessidades da criança e depois transformá-las em atividades específicas. Por exemplo, uma criança que esteve na escola o dia todo provavelmente desejará correr para "desabafar".

Outro "segredo" fundamental diz respeito às regras. Há coisas que deixam espaço para negociação, outras nas quais insistir mais, mas sempre com explicações e não imposições.

Nós nunca devemos parar de nos identificar com elas, mas sem muita paranóia, apenas para entendê-las mais facilmente, para entender completamente suas necessidades.

A chantagem é absolutamente contraproducente, é melhor não impor, mas deixar a criança escolher. Obviamente não na falta total de guias: uma escolha entre opções bem consideradas.

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E acima de tudo, se toda tentativa parece vã, é essencial não exagerar.

Devemos sempre permanecer calmos e agir com empatia, porque, lembre-se, os pais são o primeiro exemplo para as crianças.

A raiva também, afinal de contas, é uma emoção e, como tal, deve ser vivida e não sufocada ou reprimida.

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