É oficial: se irritar faz você engordar. Um famoso nutricionista nos explica o porquê.

por Roberta Freitas

30 Maio 2019

É oficial: se irritar faz você engordar. Um famoso nutricionista nos explica o porquê.
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Entre os pecados mortais, não é apenas a "gula" que faz os ponteiros da balança subirem, mas também a "ira". Sim, perder a paciência faz você ganhar peso, diz Juan Manuel Romero Villa. O famoso nutricionista explica muito simplesmente quais são os mecanismos do organismo que transformam a raiva em quilos em excesso. Aqui está a razão pela qual, apesar de dietas e exercícios extenuantes, muitas vezes é difícil perder peso ou até mesmo ter o efeito oposto.

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Responsável por tudo são duas substâncias que o corpo segrega quando você se encontra em condições de mau humor, depressão ou raiva: adrenalina e cortisol. O primeiro é liberado para reagir a uma situação de emergência, o clássico mecanismo de "ataque ou fuga", enquanto o segundo é o chamado hormônio do estresse.

Ambas são manifestações químicas reais da energia produzida pelo organismo em certas situações da vida. Esses sentimentos o físico traduz em procedimentos fisiológicos, que são feitos para serem temporários, para compensar eventos contingentes.

O problema é que, em muitos casos, esses alarmes continuam a ecoar, de modo que a produção hormonal não pára e acaba gerando estados crônicos e inflamatórios. Uma vez atingido o nível patológico, as células são impedidas de liberar a energia acumulada, tornam-se gordura.

Comer de forma saudável e se exercitar pode noa ser o suficiente ou mesmo ser inútil a menos que o círculo vicioso que leva o corpo ao auto-envenenamento seja quebrado. O corpo não faz nada além de acumular gordura sem poder explorar suas reservas de energia, contribuindo, por sua vez, para fazê-lo sentir-se pesado e cansado.

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Então, como você interrompe esse ciclo tóxico? Simplesmente aconselhar a não ficar com raiva pode soar como uma coisa ridícula e, em alguns casos, é contraproducente. Não há nada pior, de fato, para aqueles que não se sentem bem que serem informados de que não "precisam" ser assim, como se fosse uma escolha banal. Quando alguém diminuiu o que sentimos faz com que nos sintamos estranhos, incompreendidos e frustrados. Em vez disso, a estratégia mais eficaz é aceitar o que dói, no sentido de não rejeitar ou resistir a uma energia que vem de dentro.

Não se opondo, você pode identificar a fonte do que desencadeia raiva ou tristeza. Seguindo esse caminho, trabalhando profundamente em si mesmo, é possível administrar as emoções com maior consciência, sem se tornar vítima delas. Será bom para a saúde mental e física e também para a própria forma.

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