A morte de um animal doméstico faz tanto mal quanto a morte de uma pessoa que gostamos, diz a psicologia

por Roberta Freitas

15 Abril 2019

A morte de um animal doméstico faz tanto mal quanto a morte de uma pessoa que gostamos, diz a psicologia
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Dizer adeus ao seu amigo de 4 patas causa uma dor muito intensa, comparável ao que você sente quando perde um ente querido. Tal declaração pode parecer exagerada para aqueles que nunca tiveram um cachorro ou um gato, mas é a pura verdade. Não é apenas uma opinião compartilhada por outras pessoas que viveram histórias semelhantes, mas pela opinião técnica de psicólogos. A morte de um animal de estimação também é um luto.

via psychologytoday.com

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Infelizmente, nem sempre é fácil explicar o estado emocional de alguém aos outros, nem se pode pedir dias de folga como quando um membro da família morre. Isso torna a dor ainda mais difícil de administrar porque não se pode parar nem por um momento para metabolizar o sofrimento, nem se pode contar tanto com a compreensão de amigos e colegas. Isso acontece especialmente quando nenhum deles jamais esteve em uma situação semelhante.

Uma pesquisa assinada pelo Departamento de Psicologia da Universidade Central de Lancashire, no Reino Unido, mostrou que a ligação entre humanos e animais de estimação é comparável àquela entre pessoas.

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Com o tempo o cão ou gato se tornam um membro da sua própria família. O relacionamento com eles ativa os mesmos processos cerebrais e hormonais de quando as relações humanas são estabelecidas. Qualquer um que abraça seu animal como se ele fosse o melhor companheiro não é maluco, e se alguém ousa pensar que pouco importa, a verdade é bem diferente.

Estas criaturas adoráveis infelizmente vivem relativamente pouco em comparação com uma pessoa, consequentemente quando se vão deixam um imenso vazio.

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De acordo com Dan Reidenberg, esse tipo de luto deve ser resolvido sem reprimir as emoções. Nesse processo, não se deve ter pressa porque todos têm seus tempos e é inútil comparar a própria dor com a de outra pessoa. Se a tristeza não pode ser contida, não devemos nos envergonhar disso porque não é absolutamente estranho. Você não deve hesitar em pedir ajuda a alguém, seja amigos, familiares, grupos de apoio ou terapeutas.

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