Irritar-se meia hora por dia faz bem para saúde, é o que revela um estudo!
A raiva é um dos sete pecados capitais, mas em pequenas doses ela pode não apenas ser perdoada, mas até ser útil. Na sociedade de hoje, na verdade, o ritmo frenético, o estresse e as situações a que todos estão sujeitos dão muitas razões para perder a paciência, por isso, tentamos principalmente controlar a raiva, em vez de libertá-la. Um estudo recente parece mudar as cartas na mesa afirmando que um pouco de raiva também pode ser terapêutico.
via Università Autonoma del Messico (UNAM)
Neste estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade Autônoma do México (UNAM), é destacado as qualidades benéficas da raiva, desde que seja limitada a não mais do que meia hora por (fonte do estudo) dia. Certamente é um pouco difícil ficar nervoso com o relógio na mão, porém dentro desta faixa as reações bioquímicas do organismo são positivas para a saúde.
Quando uma pessoa fica com raiva são estimuladas ondas cerebrais, o corpo produz dopamina e norepinefrina, aumentando a frequência cardíaca e pressão arterial. Na prática, é como fazer uma sessão de cardio, aliviar a tensão e liberar neurotransmissores e hormônios benéficos.
Em média, a capacidade ou a tendência a ficar com raiva é mais forte em tenra idade, caindo significativamente após 35-40 anos, porque o indivíduo aprende o autocontrole e é mais seletivo sobre o que realmente o irrita. Outro dado interessante tem a ver com a expressão "fúria cega", quando uma pessoa está irritada, é inútil dizer-lhe para se acalmar.
Em suma, ficar com raiva pode ser uma válvula de escape excelente, certamente melhor do que a reação implosiva daqueles que guardam tudo dentro. O segredo é não ir além de um certo limite, isto é, tentar não deixar a raiva se tornar um estado prolongado de ansiedade. Nesse caso, as mesmas substâncias que o corpo libera e que podem dar um sprint em um período limitado de tempo, podem causar danos se permanecerem em excesso. Como na maioria dos casos, a chave para tudo é o meio termo. Então, tudo bem um pouco de raiva, o importante é não se tornar uma doença.