Perdem a filha de um ano e decidem doar seus órgãos: o hospital honra a escolha com um gesto emocionante
Na ordem natural das coisas, cega o dia em que os filhos têm que se despedir de seus pais. Esse é um acontecimento inevitável e triste, mas não se compara a quando as partes estão invertidas e um pai e uma mãe perdem o filho prematuramente.
A pequena Alondra tinha apenas 1 ano de idade quando a pneumonia a levou da sua família: os pais dela estavam claramente devastados pela dor, mas não perderam a lucidez para decidir o melhor a fazer depois da morte da filha.
Alondra Torres Arias é uma menina de 1 ano de idade acometida por uma forma grave de pneumonia fulminante. Apesar dos esforços, a criança não resistiu e os médicos foram obrigados a declarar a morte cerebral. Apesar da imensa dor, os pais tiveram a força para fazer um último gesto comovente, decidindo doar os órgãos da filha.
Alondra morreu no hospital de Monterrey, em Nuevo Leon, no México, onde o explante também foi realizado. Graças aos rins e fígado da criança, foi possível salvar a vida de três bebês. Jenni Barraza, mãe de Alondra, estava ao lado de sua filha conversando com ela e beijando-a até o último momento. Para honrar a coragem da família, a memória e sacrifício de Alondra, todo o pessoal do hospital formou um longo corredor de honra.
Médicos e enfermeiras se juntaram ao sofrimento da família da criança, idealmente acompanhando-a enquanto ela estava sendo transportada para a sala de cirurgia. Durante aqueles poucos metros que pareciam eternos, Jenni começou a chorar, mas com a cabeça erguida, confortada com o pensamento de que algo de Alondra continuaria a existir em outras três vidas.
A família da criança recebeu uma infinidade de mensagens de apoio de tantas pessoas desconhecidas. Estranhos de todo o mundo agradeceram o pai e a mãe de Alondra pelo incrível ato de amor. A curta existência de sua doce menina não foi em vão, e além do milagre de dar uma segunda chance a outros pequeninos como ela, ela comoveu e inspirou muitas pessoas.
Uma pequena história triste que nos lembra como todos podem realmente fazer a diferença, mesmo nos momentos mais dramáticos.