Passar o tempo com a sua mãe alonga a vida dela, palavra da ciência
Se alguém te pedisse para identificar uma das figuras mais importantes na vida de cada ser humano, muitos de vocês provavelmente indicariam a figura da mãe. Desde os primeiros momentos da vida é, de fato, a principal pessoa com quem uma criança se relaciona, e consegue aprender uma boa parte de suas habilidades relacionais com ela. Com o crescimento, no entanto, as coisas mudam.
Embora sejamos loucamente apaixonados por nossas mães e nossas avós, muitas vezes dedicamos muito pouco tempo a elas, dando sua presença como garantida. Os compromissos diários e as distrações nos deixam muito pouco espaço para cultivar esse tipo de relacionamento, com o resultado que os deixamos deteriorar, abandonando as mães a uma solidão inexorável. E às vezes notamos o tempo que desperdiçamos somente quando é tarde demais.
via donna.fanpage.it
De acordo com pesquisadores da Universidade da Califórnia, no entanto, existe uma maneira em que cada criança pode prolongar a vida de sua mãe: passar tempo com ela. A solidão de fato teria um enorme impacto no declínio psicofísico associado à velhice, e manter vivo o laço social estimula o cérebro e, consequentemente, o corpo.
Analisando a taxa de mortalidade de 1.600 mulheres de setenta anos que relataram condições de saúde semelhantes, o resultado ficou claro: esse índice aumentou com o aumento da solidão e a falta de vínculos familiares. Pessoas solitárias, em média, perdiam a vida antes das pessoas que passavam o tempo principalmente em companhia.
Por isso, obviamente, a transição para a questão familiar é obrigatória: as mães que mantêm fortes vínculos com seus filhos adultos e que passam tempo com seus netos estão menos expostas ao declínio cognitivo e físico da senilidade. Em troca desse "elixir de longa vida", elas podem dar abraços, conselhos e toda a sua sabedoria.
Precisamos convidar nossas mães para passar tempo com a gente mais vezes e cultivar esse vínculo sem dá-lo por certo... Toda a família se beneficiará disso!
