A parábola do samurai nos ensina a tratar com indiferença as pessoas que sempre procuram conflito

por Roberta Freitas

25 Janeiro 2019

A parábola do samurai nos ensina a tratar com indiferença as pessoas que sempre procuram conflito
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Todos alguma vez na vida conheceram pessoas que são movidas apenas por insatisfação, raiva e frustração. Essas pessoas às vezes tentam se livrar de parte do seu fardo despejando-o nos outros. É importante evitar ser vítima dessa provocação, se rebaixando ao nível deles. Resistir à insistência e aos seus ataques nos torna pessoas equilibradas e seguras dos valores que temos.

pixabay.com

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Há muito tempo vivia um venerável Samurai muito respeitado pelas muitas batalhas vencidas. Apesar de sua temporada como guerreiro ter acabdo, dizia-se que ele ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Um dia um guerreiro muito arrogante foi até ele, conhecido por provocar seu adversário a despertar sua raiva e forçá-lo a atacar. Graças a essa técnica, o guerreiro sempre venceu seus inimigos. Entre estes, no entanto, faltava o velho Samurai.

O guerreiro começou a insultar o sábio samurai, atirando pedras e cuspindo no rosto dele. Mas o samurai, calmo e impassível, não reagiu. Chegou à noite e depois de horas de tentativas, o guerreiro, cansado e humilhado, renunciou a derrotar o velho.

Os discípulos do samurai não entenderam a reação do sábio e pensaram que ele era um covarde: "Mestre, como você pode se mostrar tão indigno? Por que você não atacou com sua espada em vez de se comportar de maneira tão vil? "

O velho Samurai respondeu:

"Se alguém lhe der um presente e você não o aceitar, a quem pertence o presente?"

"Pertence à pessoa que o trouxe", os alunos responderam.

"Bem, então o mesmo vale para raiva, insultos e desprezo. Quando não são aceitos, continuam a pertencer àqueles que os trouxeram consigo", concluiu o ensaio.

Essa parábola sugere a melhor maneira de reagir com aqueles que pretendem nos irritar, levando-nos a nos comportar impulsivamente. Seguindo o ensinamento do sábio, poderíamos continuar a viver serenos, sem passar por covardes e submissos. Em face de certos comportamentos, a indiferença é a melhor arma.

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