Alguns aspectos que caracterizam o belo relacionamento entre tia e sobrinha

por Roberta Freitas

13 Dezembro 2018

Alguns aspectos que caracterizam o belo relacionamento entre tia e sobrinha
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Devido a uma série de processos sociais, estamos agora testemunhando uma redução gradual das famílias muito grandes, aquelas em que duas ou três gerações convivem diariamente compartilhando atividades e tarefas. E isso é uma pena, porque existem figuras educacionais fundamentais que se arriscam desaparecer. Entre eles, estão os tios, que contribuem para o crescimento de uma criança de maneira substancial. Hoje queremos focar na figura da tia, que às vezes desempenha o papel de mãe, às vezes o papel de uma amiga.

via You Are Mom

makelessnoise/Flickr

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A relação que uma tia pode estabelecer com seus sobrinhos é muito diferente daquela que a cirança tem com seus pais. Os últimos tendem a ser muito menos permissivos e mais distraídos pelas necessidades da vida cotidiana. Eles são responsáveis por fornecer as necessidades básicas da família - não apenas a diversão - então devem sempre manter um olhar atento nos compromissos e na educação dos filhos. Em comparação com uma mãe, uma tia pode se tornar uma amiga despreocupada com quem se divertir com passatempos mais criativos, sem muita atenção a horários ou bagunças. 

Por sua natureza, uma tia é uma figura extremamente próxima emocionalmente, mas ao mesmo tempo "fora" da família, já que geralmente não vive com os sobrinhos. Isso significa que você também pode confessar os segredos mais delicados, talvez aqueles que tem medo de confessar aos pais.

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Sendo também uma figura externa, a tia traz um sopro de ar fresco para dentro de casa, pois possui interesses, incentivos e iniciativas diferentes daquelas dos pais. É com ela que os sobrinhos podem experimentar diferentes tipos de hobbies, talvez escolhendo opções mais culturais ou sempre novas em relação à vida cotidiana.

A figura da tia - e em geral dos tios - é, portanto, aquela maravilhosa mistura entre amizade e proteção: com ela as crianças saem da zona de conforto representada por seus pais e se sentem livres para serem elas mesmas, desenvolvendo seus interesses e as facetas de sua personalidade.

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