O beijo na testa, um delicado gesto de carinho que nos faz sentir em casa
Beijar uma pessoa é a maneira mais eficaz e direta de comunicar uma emoção. Através do beijo, entramos em contato direto e podemos sentir a alma do outro. Entre os vários tipos de beijo há um particularmente evocativo, capaz de inspirar sentimentos profundos: o beijo na testa.
Em todas as culturas, a frente da cabeça sempre foi reconhecida como muito sensível, como uma "porta" para um outro lugar, que normalmente chamamos de alma. Nesse ponto, entramos em contato com a parte mais profunda do ego, e os efeitos só podem ser benéficos.
via cosmopolitan.com
Muitos filósofos e estudiosos da antiguidade associaram o terceiro olho à glândula pineal, colocada no centro da cabeça e do tamanho de um grão. Esta glândula, que tem a função de secretar melatonina regulando o ritmo sono-vigília, sempre foi atribuída a um valor espiritual: até Descartes, no livro "As paixões da alma", descreve a glândula pineal como a sede principal da alma, como uma ponte que liga o espírito e o corpo.
Muitas pessoas acreditam que beijar a testa corresponda a "beijar" a glândula pineal e, portanto, a alma da outra pessoa. Esse ponto específico entre as sobrancelhas, o terceiro olho, geralmente está adormecido, e um beijo ajuda a despertá-lo.
Beijar na testa exige uma grande dose de confiança: na verdade, é menos "formal" do que o beijo clássico na bochecha. Ser beijado na testa corresponde a abandonar-se ao outro, com o próprio corpo e mente.
Este gesto, realizado naturalmente por um ente querido, ajuda a reduzir a ansiedade e interromper as preocupações. Graças a isso, os laços familiares são fortalecidos e nos sentimos "em casa".
Por isso o nosso conselho é nunca negar um gesto de afeição como este; se um ente querido estiver preocupado ou com problemas, abrace-o e lhe dê um beijo suave na testa: o efeito restaurador será imediato!