Uma comissária de bordo acha um bilhete no banheiro do avião e entende que um passageiro está em perigo

por Roberta Freitas

25 Setembro 2018

Uma comissária de bordo acha um bilhete no banheiro do avião e entende que um passageiro está em perigo
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Se você trabalha como comissário de bordo, ou em qualquer lugar onde tenha que lidar com pessoas, você pode realmente ver de tudo. Algumas pessoas são agradáveis, outras não, e muitas vezes acontece de testemunhar situações que fazem você sentir muita raiva. 

O episódio vivido por Sheila Fedrick, comissária de bordo da empresa Alaskan Airlines, é um desses: durante uma viagem a São Francisco, Sheila notou algo que tocou o seu sexto sentido, a ponto de fazê-la investigar mais profundamente.

Passando pelos passageiros como costumava fazer, a mulher notou um casal estranho, especialmente pela roupa que usavam. Um homem bem vestido estava sentado ao lado de uma garota de 15 anos de idade, vestida com roupas esfarrapadas e sujas.

pexels

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A levantar as suspeitas de Sheila foram as atitudes do homem, que costumava falar pelos dois, como se quisesse impedir a garota de se expressar; além disso, ela evitava o contato visual e tinha uma expressão certamente diferente daquela que um adolescente deveria ter durante uma viagem de lazer. 

A comissária de bordo decidiu tentar ver se as suas suspeitas eram válidas: ela pegou um papel e uma caneta, escreveu seu número de telefone e deixou o bilhete no banheiro, tentando de alguma forma atrair atenção da menina. Incrivelmente, funcionou.

Alguns momentos depois, a jovem de 15 anos se levantou e foi ao banheiro: quando Sheila voltou para ver, a menina havia escrito algo que confirmava todas as suas suspeitas: "Preciso de ajuda".

Sem hesitar, mas sem chamar a atenção, a mulher foi até o piloto, informou-o do incidente, e juntos chamaram a polícia: quando chegaram, os agentes estavam no aeroporto para prender o passageiro.

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O que Sheila Fedrick fez, graças à sua intuição e sua empatia, foi salvar a vida de uma pessoa: a garota havia sido vítima de um seqüestro e quem sabe como isso teria terminado se alguém não tivesse intervindo. Algum tempo depois, a jovem entrou em contato com a aeromoça, para agradecer a ela e sua família pela ajuda recebida. Desde então, apesar da distância que as separa, elas mantêm contato regularmente.

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